domingo, 28 de fevereiro de 2010

Entrevista para a Collider

C – Então, nós amamos esses filmes sobre viagens na estrada, eu queria saber se quando vocês tem oportunidade de fazer viagens como essas, elas são para auto-descobrimento?
K – A única viagem de estrada que eu já diz foi quando eu estava em Portland, estava lá filmando Twilight(/Crepúsculo) e comprei uma caminhonete e fui para casa dirigindo-a. Não foi a maior experiência de transformação, mas foi divertido sentir um pouco de liberdade.

C – Como o mundo é sua ostra agora, o que te atrai para um papel? O que você procura ao receber um script?
K – Por mais que se diga que eu gostaria de fazer algo assim porque é diferente do que já fiz antes, eu realmente não posso planejar as coisas desse jeito porque apesar do personagem se encaixar ou não na minha descrição e o scprit ser bom, o que realmente me faz fazer algo assim, e que se você for parar pra pensar é bem bizarro: você fazer parte de um filme e pensar “Ah, vou estar nesse filme”, mas não, eu quero viver aquela vida diferente da minha. Por isso eu tenho que me identificar com o personagem de uma forma que é difícil para que eu explique, então eu não sei o que fazer. Essa é a primeira vez que eu não tenho nenhum trabalho preparado então eu tenho um horizonte totalmente limpo. Na verdade, o que é bem excitante!
C - Você tem algum lugar bom pra estar? Porque nos dois últimos anos você está sendo bem requisitada, que tipo de ofertas você está aceitando?
K – É tipo que, eu não estou aceitando, não é que todos estão “ooohh”. Pra ser sincera, é uma das coisas mais esquisitas pra falar nesta capacidade. Você sempre meio que não olha os scripts que claramente são apenas estrutura e eles querem somente colocar a imagem de dólar numa moldura. É óbvio demais. Eu só quero trabalhar em filmes que estão se movendo, e isso é algo que eu não posso ser específica. Por isso, eu sou muito sortuda e não acredito o quanto sou! E eu não estou dizendo que posso fazer de tudo, mas estou tendo muito mais oportunidades do que já tive. É ótimo
C – Você acha que Amanhecer vai atrapalhar seu cronograma? Vão ser dois filmes?
K – Vai ser provavelmente em Novembro, e eu não sei se irão ser dois ou só um.
C – Mas, porque eles não fariam dois?
K – É, claro, isso seria…
C – Mas você foi contratada pra fazer um filme ou dois? H boatos de que não será possível pra que façam dois filmes.
K – Eu não sei, na verdade. Eu não consigo imaginar que eles não queiram fazer dois, a história é totalmente digna de dois filmes e ia ser péssimo ter que, ia ser muito ruim somente ter que ir “Nós vamos ter que perder essa seqüência, e essa cena…”. Então, eu adoraria fazer dois filmes, mas pra ser honesta, eu não sei o que vão fazer.
C – E sobre Martine?

K – Eu senti que ela estava – eu realmente pude relacionar que ela é aquela típica garota que realmente quer sair dali e comparando e totalmente no meio do que estava acontecendo, mas vem sendo envergonhada muitas vezes e simplesmente se foi, “Eu não posso mais fazer isso”. Eu sinto como se ela também é isolada de todos os outros em termos de ela se por acima dos outros. É como se ela não pudesse falar com as pessoas por muitas vezes terem decepcionado-a e de repente, em reação á isso, você meio que se sente melhor que os outros. Ela percebe isso durante esse caminho, o que é uma coisa muito boa de ver uma pessoa tão jovem passar por isso, como “Meu Deus, eu nunca olhei pra você e agora que estou abrindo os meus olhos, eu consigo ver você e eu estava errada”. Eu gostei disso.
C – Os sotaques são fáceis para você?

K – Eu acho que eles vão parar na escola por isso também. Eu pareço não saber nada sobre isso claro, existem quase 15 sotaques por toda Louisiana. E então você pode voltar pra isso e ser do tipo, “Não, não, eu tenho meu próprio sotaque”. Seria como se eu fizesse um sotaque britânico e assistir Mary Poppins e dizer, “Okay”.

C – Você atua seguindo seu coração? Ao contrário do William, que é meticuloso.

K – Claro, aqueles dois são interessantes de se ver atuar. Nós estávamos falando sobre isso porque nós viemos falando de William o dia inteiro. Nós viemos falando de como você é contratado pra um trabalho e eu tive papéis em filmes antes disso e eu levei muito mais á serio do que eu gostaria. Eu acho que aprendi isso, que eu sou uma atriz realmente impulsiva e que realmente não precisava ser, ou eu não estava ciente do fato que eu sentia algo, eu não precisava me sentar e dizer, “Ok, esse é o porque, esse é o porque, esse é o porque.” Isso ajuda muito, eu entendo a história muito mais por causa de William. O negócio é todo sobre todo o processo de ensaio do personagem, não é como se nós tivemos nos levantado e fizemos as cenas por ele e tentamos fazer certo. É apenas sobre entendimento, ele nunca para. Ele nunca pára tentando obter mais conhecimento, muito não é dito. Não é como se tivesse vários eventos acontecendo dentro do terreno. A verdadeira dinâmica muda o que acontece na história, muitas pessoas podem não gostar muito desse tipo de filme, mas isso é apenas um filme! É muito mais sobre o que acontece dentro dos relances do que sobre a direção de cena.

C – The Runaways está recebendo muitos comentários. Como está sendo essa experiência, e que tipo diferente de atenção você está recebendo pelo seu papel?

K – Eu acho tão legal que isso virou, nós todos sabíamos que se fosse bem iria virar um filme do Sundace, mas agora está sendo lançado. Se tornou algo muito maior do que nós pensávamos, o que é muito emocionante. Eu não ando recebendo nenhuma atenção diferente do que já recebo, você só faz entrevistas sobre o seu filme. Eu não sei, Sundace foi uma ótima passagem, eu amo Sundace! É um dos poucos lugares que você vai e apresenta seu filme, fala para mais de 300 pessoas sobre o mesmo, pessoas que viram o filme e eles estão realmente sentados lá por vontade própria, do tipo “ Sim, nós acabamos de vê-lo.” É apenas uma experiência totalmente diferente.
C – Quando você vai pra a locação dos filmes, você tenta fazer parecer com o sue lar ou se joga no estilo de vida local?
K – Eu tento fazer isso, viver um estilo de vida local. Eu conheço gente, atores que vão para as locações e fazem os trailes iguais ás suas casas. Colocam fotos e pertences lá, eu não faço isso. Eu realmente gosto de estar onde estou. E tenho que fingir que você realmente mora lá, então é sim, aqui é onde eu vivo agora.
C – O que você gostou em New Orleans ?

K – Eu gostei de alisar as mulas que passavam em St. Jackson. Eles eram do tipo, “Vamos lá, pegue uma carona”, eu estava meio que “ De jeito nenhum. Eu só quero acariciar ele, eu não vou ser arrastada por ai por essa coisa,”

C – Como é quando você recebe uma ligação da sua mãe dizendo que vai dirigir um filme e que gostaria de ter você no elenco?

K – Eu queria que fosse assim, nós estamos tentando dar asas á esse projeto. Se ela me chamasse agora e dissesse “Nós estamos fazendo o filme”, eu estaria muito animada. Eu acho que a pergunta é como seria trabalhar com a sua própria mãe, tipo, nós somos muito próximas e ao mesmo tempo nós somos muito, muito diferentes! Então eu sinto que seria muito legal, eu acho que nós realmente poderíamos deixar de lado essa coisa meio família. Eu acho que nós duas gostamos tanto do que fazemos que realmente poderíamos trabalhar em algo e fazer algo bem divertido.

C – E vocês se respeitam?
K – Sim, isso também.


Postado por : Paula Stewart

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